A dor pélvica crônica é um problema comum entre mulheres em idade fértil, que pode afetar até 25% delas.
Essa condição é definida como uma dor persistente na região pélvica que dura de três a seis meses ou mais. As causas podem variar: desde condições conhecidas, como a endometriose, até dores sem causa aparente, como em casos de síndrome de dor nociplástica. Essa dor pode afetar não apenas a área pélvica, mas irradiar para outras regiões, como a barriga e as coxas, e impactar a qualidade de vida, causando sintomas urinários, intestinais e até alterações emocionais, como humor deprimido.
O diagnóstico da dor pélvica crônica começa com uma avaliação médica cuidadosa, que inclui o histórico médico da paciente, exames físico minucioso e se necessário exames específicos para investigar possíveis causas. A dor pode ser provocada por problemas nos músculos, órgãos pélvicos ou até mesmo por alterações no processamento da dor pelo sistema nervoso. Em alguns casos, exames de imagem ou até uma laparoscopia (procedimento cirúrgico minimamente invasivo) podem ser recomendados para investigar mais a fundo, especialmente quando há suspeita de condições como endometriose ou aderências.
O tratamento pode incluir medicamentos para controle da dor, fisioterapia, acupuntura, e até intervenções cirúrgicas, dependendo da causa identificada.
Quando a causa não é clara, o foco do tratamento passa a ser o alívio dos sintomas e a melhora da qualidade de vida. Além de tratamentos farmacológicos, técnicas não medicamentosas, como terapia cognitivo-comportamental e exercícios físicos também podem ser essenciais. Em casos mais graves, quando a dor persiste, pode ser necessário um acompanhamento especializado com médico especialista em intervenções para dor a fim de ajustar as abordagens terapêuticas e se necessário realizar tratamentos minimamente invasivos para controle dos sintomas, como bloqueios, radiofrequência de nervos ou até mesmo estimulação medular.
Alleviare, viva com mais liberdade.