A dor na coluna pode afetar diferentes regiões, sendo mais comum no pescoço e na lombar. Essas dores, conhecidas como cervicalgia e lombalgia, podem ter diversas causas e, em alguns casos, impactar a qualidade de vida do paciente. Entender os motivos desse desconforto e saber como tratá-lo é essencial para prevenir crises e evitar complicações.
Tanto a cervicalgia quanto a lombalgia podem ser causadas por tensão e sobrecarga na musculatura, inflamações, compressão de nervos, alterações nos discos intervertebrais e nas articulações do pescoço. Em ambas as situações, a dor pode variar de leve a intensa e, em alguns casos, irradiar para outras partes do corpo, como ombros, braços ou pernas.
O diagnóstico é feito a partir da história clínica e do exame físico, avaliando a característica e intensidade da dor, sua duração, fatores de piora e melhora, e a presença de outros sinais e sintomas de alarme. Se necessário, exames de imagem podem ser solicitados para investigar possíveis alterações estruturais da coluna.
O tratamento depende da causa da dor, mas a maioria dos casos melhora sem necessidade de procedimentos ou cirurgia. Medidas como fisioterapia, fortalecimento muscular, uso de medicamentos para alívio da dor e mudanças nos hábitos diários costumam ser eficazes. Em situações mais graves, quando há compressão nervosa ou dor persistente, podem ser indicados procedimentos minimamente invasivos como bloqueios, radiofrequência, ou cirurgias por vídeo ou abertas.
Além do tratamento, a prevenção é fundamental. Manter a musculatura forte, praticar atividades físicas regularmente e evitar sobrecarga na coluna são atitudes que ajudam a reduzir o risco de crises de dor. Caso os sintomas persistam, é importante buscar orientação médica especializada para evitar que o problema se agrave.